O homem

Distante, vagava pelos caminhos solitário

As árvores secas que presenciava ao seu lado

Induziram-no a se sentir um ser ordinário

Que acreditava mas não encontrava o desejado

Nessa vida de abandonado

Sentia frio, fome, era um desprezado

Não é fácil ser um desgraçado

Que sem rumo anda fraquejado

Sem casa, durmia no chão

Quando certa noite, olhando para o céu

Percebendo o brilho das estrelas

Uma luz atingiu seu coração

Acordou otimista

Um sorriso em sua face surgiu

Seguindo, uma igreja avistou

Com fé: emprego e amor encontrou.