METAMORFOSE

Fujo do indeterminado que me angustia; fujo para o nada, fujo para o jardim do engano por onde voam de noite e de dia, borboletas de cores vivas, sobre leigos girassóis; e sobre as belas orquideas, amantes dos girassóis!

Girassóis que não sabiam, que papoulas sucumbiam, transformando suas vidas, em mariposas atrevidas e borboletas coloridas, emergentes das metamórficas noites de fantasias!

Fantasias de moribundos girassóis e lagartas esdrúxulas, que sangram os as verdades assolados pelas bruxas; bruxas da incompetencia dos girassóis venais registrados nos anais das histórias das bruxas!

Bruxas que enlouqueceram rosas e viloletas destraidas na luxúria, na lascívia da sarjeta; valeta que enclausura girassóis em penúria, num bouquet de fantasias!

Ton Poesia
Enviado por Ton Poesia em 16/08/2012
Código do texto: T3833515
Classificação de conteúdo: seguro