___ FOGARÉU ___
O incêndio dos sentidos
Tentei apagar com sereno
O fogaréu não foi contido
As chamas: doce veneno
Aquele fogo me consumia
Entreguei-me por demais
Sobrou da louca alquimia
Apenas cinzas, nada mais...
* * * *
Veio ZULEIKA DOS REIS: abrilhantando e reaquecendo a página:
Da fogueira apagada
se revolvem as cinzas
e um simples graveto
faz renascer
ainda pequenina
a chama que parecia morta
fazendo
com que a fogueira inteira
ressurja das cinzas
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Veio também a bela poesia de ADRIA COMPARINI:
Amor Maior
No imenso medo de amar
Não me entreguei aos sentidos
Preferi do amor me ausentar
E o fogaréu foi contido
O tempo passou e transformou
Aquelas cinzas guardadas
O espírito de Deus se manifestou
Em chamas jamais apagadas
* * *
Ventania espalhando versos, FACURI:
Chamas ardem...
Neste fogo, uma paixão
Restaram cinzas que partem
Com o vento ardente, outra ilusão
* * *
Belos versos de MARLENE ARAÚJO também sentiram o calor da fogueira:
No fogo dessa paixão
Houve uma triste partida
O fogaréu tudo consumiu
Deixando minha alma ferida
* * *
Com versos gerados por pura alquimia poética, chegou ESCRIBALICE:
Manejar com fogo é fogo
Transmutar é preciso
O chumbo no ouro
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ESTRELA RADIANTE, atraída por clamores, trouxe seu belos versos:
Da fogueira dos sentidos
Ouviam-se doces clamores
Eram fortes, não contidos
Gerados pelos amores...
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A alquimia amorosa adentrou também no Reino de Gorobixaba, atingindo o coração de ALIXENKO OITAVO, o Primeiro Ministro:
Me agarrei à magia
De amar em louca alquimia
É o sangue correndo quente
Acelerando o coração da gente
Me consome um fogaréu
Da paixão sou réu
Me entreguei a esta dor
Por motivo de amor!
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