(Re)versos


Trôpegos versos, tortos, adversos,
Quinquilharias da minha mente
Que se alinham sobre as páginas,
Clarões e escuridões da alma...

É a beleza que escolhe
Em qual verso quer pousar.
Eu apenas cuido desse despejar
De moucos versos trôpegos, mudos,
Adversos, reversos
Do luar.

Bijuterias, palavras baratas,
Entremeadas de gemas preciosas
Roubadas, emprestadas
Do próprio existir...

E às vezes, a beleza,
Às vezes...



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Ana Bailune
Enviado por Ana Bailune em 05/07/2012
Reeditado em 16/06/2020
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