Eu no tempo...
Os dias que se passaram...
Os dias vão se passando
O tempo não para
vou indo e vindo
Por vezes me deixando por ele levar
Ha momentos, no entanto, em que lhe faço brecar
Puxo lhe as rédeas
Com firmeza e brandura, sou eu quem lhe dita o ritmo!
Neste instante de tempo
ouso deixar-me assim...
a divagar!
Brincando com as palavras
Hora juntando
Hora separando
Deixando-as soltas, sem muito pensar
sem lógica ou simetria
Vão surgindo as palavras voz da alma!
Minha Alma...
Fruído Divino
Na inexistência do tempo sou metafisica!
Meu corpo inerte, espectador de sua própria arte
Se deixar ficar, divertindo-se
com o bailado frenético dessa alma errante!