Eu no tempo...

Os dias que se passaram...

Os dias vão se passando

O tempo não para

vou indo e vindo

Por vezes me deixando por ele levar

Ha momentos, no entanto, em que lhe faço brecar

Puxo lhe as rédeas

Com firmeza e brandura, sou eu quem lhe dita o ritmo!

Neste instante de tempo

ouso deixar-me assim...

a divagar!

Brincando com as palavras

Hora juntando

Hora separando

Deixando-as soltas, sem muito pensar

sem lógica ou simetria

Vão surgindo as palavras voz da alma!

Minha Alma...

Fruído Divino

Na inexistência do tempo sou metafisica!

Meu corpo inerte, espectador de sua própria arte

Se deixar ficar, divertindo-se

com o bailado frenético dessa alma errante!

Lúcia Peixoto
Enviado por Lúcia Peixoto em 25/06/2012
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