INSTANTES

Que saudade de um talvez...

Da certeza duvidosa de que fossemos nós...

Daquele instante em que passado, presente e futuro,

Nascidos em devaneios tornaram-se um.

Que saudade dos ruídos...

Aqueles que violavam-me a paz,

Enquanto o paraíso sorria serenamente

Prometendo a eternidade.

Que fome da ânsia...

Que sede de beber do que fui,

Enquanto não era esta paz.

Rosilayne Vasconcelos
Enviado por Rosilayne Vasconcelos em 05/06/2012
Reeditado em 17/07/2012
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