O céu

O coração às vezes nem sabe onde estou

minha lua cheia enche de enigmas

a tua estrela foi a ultima que vi

se a chuva viesse ao menos me esconderia

A mão que criaria os sons dos tempos

não toca mais a tua alma doce

a magia esqueceu do seu ritual

as cores foram borradas nos quadros

A mente obscurecida me engana

joga-me na ilusão dos sentidos

enfrento o pior inimigo da vida

a quem sempre encaro no espelho

Ó alma quem me dera o amor

soubesse a minha língua falar

qual ciência me explicaria melhor

o meu pequeno universo melancólico