INQUIETUDES DO AMOR



Vontade de sair de mim...
Caminhar... caminhar... caminhar...
Buscar nas coisas infinitas, o fim
E nunca mais retornar!

Deixar para trás o teu sorriso...
A promessa contida no teu olhar...
A fugaz visão do paraíso
Que inspirou-me a, de novo, amar!

Fragilizado, entreguei-me por inteiro...
Sonhos, desejos, corpo, alma, coração...
Embriaguei-me na inocência do teu cheiro
Que perfumou, de forma doce, minha emoção.

Teus olhos tocaram-me, com ternura...
Tuas mãos aliviaram os meus temores!
Teu sorriso, do mel, tinha a doçura
Que se extrai do néctar das mais belas flores!

Por que me permiti te amar tanto assim?
Será que todo amor se reveste de maldade?
Como curar as feridas que se abrem em mim?
Será que o prêmio de quem ama é a saudade?

Ah! Quem me dera, neste intante, ouvir tua voz
Dizendo que sou tua vida, teu amor, tua paixão...
Curar-me-ia dessa dor, dessa saudade atroz...
Aquietaria minh'alma... inquietaria meu coração!




Alexandre Brito - 31/05/2012
(*) Imagem: Google


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Alexandre Brito
Enviado por Alexandre Brito em 31/05/2012
Reeditado em 31/05/2012
Código do texto: T3697665
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