Do Que Tu Não Sabes...

Tu nem sabes o quanto me viro,

Reviro-me e escorro fluida,
Lisa
, escorregadia e abrupta...
 
 
Tu não poderias mesmo saber
 
E se cismo, mudo de cor.
Privo-me de espelhos
Depois deslizo de esguelha
 
Apelo.
 
Ignoro relógios,
Esmago o tempo,
Esmiúço lembranças.
 
Mas resisto, insisto sempre
Em sobreviver.
 
 
Ariadne Cavalcante
Enviado por Ariadne Cavalcante em 04/05/2012
Reeditado em 08/08/2014
Código do texto: T3648892
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