E no silêncio de suas palavras

E no silencio de suas palavras,

E na ausência de alma,

Nos campos frios de lugar nenhum,

No deserto da incompreensão,

E em todos os lugares,

Ela está presente, sempre rápida, sempre fugaz.

É sempre assim que ela chega:

Primeiro, o cheiro, um adocicado demais

Seguido por um pressentimento, um arrepio

Depois, vazio, um nada.

Um mar de nada, escondido no interior de cada um.

Uma presença com toque de passado e medo do presente.

É... primeiro, o cheiro, sempre primeiro...

Pois hoje, tenho medo,

O mundo cheira mais doce do que deveria