Carpe diem

Quem acorda com o sol no rosto

Percebe que o tempo já foi proposto

Que sentimento estranho é esse e inovador

Que ele sente como se fosse uma dor

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Olhando distante as terras desconhecidas

Em mares e mares de lágrimas perdidas

Secadas ao vento

Se tornando poeiras no alento

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Olhou para o seu corpo sem nenhum vestigio do passado

Que o deixava com um sentimento de mal amado

Com medo de estar no enlouquecimento

Tentou acordar de seu tormento

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Ora, ora, ora que já passa da tua hora

Pegue seu resto e vá embora

Disse os abutres que o rodeavam

Que somente assistiam e o tormentavam

-

Diziam o alma perdida,

Sobra pra gente como se fosse comida

Não sentia o pesar, a dor ou frio

Somente sendo uma barreira para o assobio

-

Ele se encontrava a beira do penhasco

Com um gosto de vinho e damasco

Na sua boca se encontravam a poeira

E somente no final percebeu que tinha feito besteira…!

Etges
Enviado por Etges em 07/03/2012
Código do texto: T3540692
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