Carpe diem
Quem acorda com o sol no rosto
Percebe que o tempo já foi proposto
Que sentimento estranho é esse e inovador
Que ele sente como se fosse uma dor
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Olhando distante as terras desconhecidas
Em mares e mares de lágrimas perdidas
Secadas ao vento
Se tornando poeiras no alento
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Olhou para o seu corpo sem nenhum vestigio do passado
Que o deixava com um sentimento de mal amado
Com medo de estar no enlouquecimento
Tentou acordar de seu tormento
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Ora, ora, ora que já passa da tua hora
Pegue seu resto e vá embora
Disse os abutres que o rodeavam
Que somente assistiam e o tormentavam
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Diziam o alma perdida,
Sobra pra gente como se fosse comida
Não sentia o pesar, a dor ou frio
Somente sendo uma barreira para o assobio
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Ele se encontrava a beira do penhasco
Com um gosto de vinho e damasco
Na sua boca se encontravam a poeira
E somente no final percebeu que tinha feito besteira…!