Silêncio e solidão
A maneira na qual me vejo
Endureço a alma, na paz familiar,
Minha liberdade, se faz no grito silencioso que vivo a pronunciar.
Sou eu mesma, quando na solidão,me deleito.
Sinto o aroma do mar,
O perfume das rosas.
Sinto a paz profunda, que fecunda meu espírito.
De certo, encontro-me com o próprio Cristo, vivo em mim.
Sou assim, muitas vezes, ímpar, outras vezes par.
Sou um momento,
Um profundo sentimento das experiências vividas.
Nasci muitas vezes, e meu olhar muitas vezes de pessoa envelhecida.
Sou profana,
Na verdade, erro, afinal, sou humana.