CÚMULO DO ABSURDO

Eu me detive por um instante

Eu toquei por um segundo

Eu viajei naquele momento único

E desde então não tem jeito não

Em toda situação em que estou

É seu rosto que me vem de supetão

E como se meu coração não tivesse mais dono

É como se minha respiração ficasse sem controle

É como se não existisse mais sossego no mundo

E nesse mar de desejo eu me afundo ...

Também sucumbo sem perceber, abundo que dá gosto ver

E da condição de ser vivente passo a moribundo intermitente.

Zaymond Zarondy
Enviado por Zaymond Zarondy em 22/02/2012
Código do texto: T3513223
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