Cacos do cálice de cristal
*** dedico esta página à colega, professora Edna Lopes, pois que me inspirei no seu verso-comentário-complemento ao meu poema D'espumas
Eu sou a que ama e uma rocha coloca sobre o peito
E que alteia o olhar acima do horizonte
Eu sou a que ama e se recolhe
Porque sou masoquista
De sabotar o amor sigo todas as pistas
E ensandecida amo a lua nova
Depois do sol nascido e posto
Eu sou a que ama e toma o cálice até o fim
Depois mancharei o cristal de carmim
E mastigarei o cristal
Para engolir cacos e sangue
E esse amor
Sepultado seja dentro
Em mim