Velha árvore

Velha árvore

Velha árvore esquecida

Na esquina do tempo

Perdida entre torres de concreto

Galhos flagelados pela ação

Dos anos. Quantas lembranças

Quantas saudades guardas contigo

Velha árvore esquecida

Já não precisam de ti os vaqueiros

Que descansavam em sua sombra

Da longa jornada conduzindo boiadas

Ninguém pergunta a sua história

Velha árvore esquecida

Na esquina do tempo

Assim eu me vejo velha arvore

Já não precisam de mim

Assim é o mundo. Alheio aos sentimentos

Indiferente a tudo segue seu rumo.

Assim também são os seres humanos

Sebastião Generoso
Enviado por Sebastião Generoso em 06/12/2011
Código do texto: T3375207
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