Momento

A cada palavra, a cada instante,

Nada esqueço e não mereço

Ter, uma vida amante

Que não tem tempo, nem preço.

Longe, de mãos fechadas,

Nada resta de mim

Perto, de esperanças passadas

Uma melancolia sem fim.

Um dia, um final

Palavras mudas saudosas

Num silêncio terminal

Onde se ouvem mentes ansiosas.

Quero ser tu

E que tu sejas eu

Quero guardar num baú

Aquilo que é meu e teu.

Minhas mãos frias

Sedentas por um lugar

Minhas palavras ocas, vazias

Mudam a cada único olhar.

Ausência, falta...

Sonhos que o tempo congela

Vida vivida na ribalta

Um dia darás por falta dela.

_Abreuwords

DinarteAbreu
Enviado por DinarteAbreu em 13/11/2011
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