Efémero

Eterno passageiro...

Mudança presente, um coração frio e ausente.

Ora quente, ora frio...mas vazio.

Revolta constante, de uma vida cansada,

Que se perde na escuridão, que foge do perdão!

Porquê ser infeliz, no meio da felicidade?

Porquê tornar infeliz, o valor da amizade?

Foram valores, foram conselhos...

Partiram-se os espelhos.

Só meu, mas pode ser teu

Num meu amargo, a teu cargo.

Tu sabes como me sinto, sabes que não minto,

Afastas-te e pensas apressadamente

Como quem desdenha minha mente

E com um olhar no tempo, morres no momento.

Morres para mim, vives para os outros,

Morres mas não tens fim, quando se foram muito poucos!

Algo irrecusável, para mim imperdoável

Sou humano, vivo e sinto

Sou humano, não estou extinto!

Que vida a minha, efémera...

DinarteAbreu
Enviado por DinarteAbreu em 10/11/2011
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