VERDES...
É inútil não querer ser magia
Quando o teu olhar diz, vem.
È inútil não merecer a poesia
Com essa rebeldia que tem.
Ter e contentar-se em não sentir,
A mão que toca a brancura da pele
É merecer a angústia que ainda fere
O que o fingimento não sabe medir.
E da próxima vez que tentares ousar
Mexer na lógica da beleza sem mostrar
Esse sorriso que tem gosto de surpresa.
Prendo-lhe num belo conto de princesa
E acendo o mesmo lume dessa estrela
Que hoje eu encontrei no teu olhar.