Egos
Hoje não tem chuva passageira
Os carros nunca mais pararam
Todas as cores são chatas
O próprio céu se perdeu no infinito
Todos se perderam em si mesmos
Um mundo diminuto, reduto
Caído no colo de moças de óculos
Girando ao redor de seu próprio produto
A revolução do ego e vertentes
Todos obcecados, doentes
Pela atmosfera decadente
De quem tenta se derrotar sozinho
Quem se esconde não se salva
Quem se debela, não mente
Numa gula louca há quem tente
Engolir de uma vez a si mesmo.