Esse era o período da minha vida
Que sempre quis muito longe de mim.
Lembrava dele como fim de linha
Um período sem graça, nada bom;
Quis segurar o tempo como pude,
Escutava boas críticas por isso.
A crítica calou muito fundo e isso
Alterou meu pensar e, agora a vida
Que me espera difere do que pude
Imaginar ter ou ser bom pra mim;
Está se apresentando como bom
Em nada parecido ao fim de linha.
Até parece grande o fim de linha;
Surgem novas fontes de luz pra isso
Surgem estrelinhas que tornam bom
Esse período sem graça da vida
Surgem lindos sois que gostam de mim;
Iluminam-me como nunca pude.
E, aposentadoria que não pude
Evitar, não é aquele fim de linha,
E os espaços se enchem de luz pra mim
Consequência de um grande amor e por isso
Já sou agradecida pela vida
Que se apresenta como muito bom;
Adivinha se agora não acho bom
Viver o que prorroguei como pude;
Prorroguei bom pedaço dessa vida
Imaginando que fosse fim de linha
Mas que era o recomeço de tudo isso
que achava que era passado pra mim.
Passado!...Plantei frutos meus, pra mim;
Estão fundidos... Riso e choro...É bom!
Alegria, tristeza. E a vida é isso.
Uma oração!...Chorei o que não pude
Por querer esconder ponta da linha;
Mas escondia pedaço de vida.
E a vida que quis sempre está pra mim
No espaço de sol, graça e riso bom
E adivinha! Sou vida com tudo isso!
Este texto faz parte do Exercício Criativo - Adivinha
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