Sonolenta

Leve , suave entorpecimento

pés descalços quase nas nuvens

um céu de lençóis se abrindo

quase fechando os olhos ...

Sonolenta , dispersa

vou seguindo o vendaval de imagens,

recordações vivas

onde os relógios se movem,

os minutos esticam espalhando bromélias,

rompendo paredes, pulando muros...

No espanto, adormeço cruzando pontes

acordando nos sonhos...

Hoje a ventania é dentro,

a tarde e a brisa,

as palavras saltam

compondo a poesia!

17/09/2011

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 17/09/2011
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