Psicopatia reversa

Sinto minha alma contorcer em mil dores;

escuro é o céu que me ampara;

fria é a mão que me acode;

jogada no peso do nada.

Sinto minhas costelas quebrando;

sinto o perigo cada vez mais se aproximando;

choro meu sangue todo dia;

em um delirio lamentável.

Reviro na minha cama de pregos;

sustento meu olhar nos negros cabelos da morte;

sua silhueta é igual a minha;

incrivelmente respirando morta.

Vejo que tenho perigos na minha cabeça;

meu desejo incontrolável de cinzas enlouquece meu timbre;

já não há nada de bonito no ar;

só o vermelho do sangue de inocentes no chão que piso todo dia.

Layla Vimorat
Enviado por Layla Vimorat em 22/06/2011
Código do texto: T3050250
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