Silêncio II

Enquanto no candelabro, a chama acesa se movia,

E as lagrimas incontidas, inundavam minhas faces,

Era como o oceano bravio, expulsando as sujeiras

Dos navegantes... E o meu desejo aumentava,

Na medida em que a chama, ainda tremula,

No fim do seu clarão se apagava.

Diante da aurora, que canta o amanhecer,

Na voz dos pássaros e o sol nascente,

Despertava meus ouvidos, chamando-me.

Em tua ternura viajei, nas asas do vento,

Que soprava sussurros teus.

Enquanto a vela se derretia,

Era a tua voz que me dizia:

Silencio!

Silenciei...

Maria Jose
Enviado por Maria Jose em 20/06/2011
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