Silêncio I
Ao me despertar pela manha
Quando a aurora escondida na noite,
Ainda dormia,
Dominou-me um desejo ardente de amar,
Mais do que a luz do amanhecer.
Olhei para a chama acesa, diante dos meus olhos,
Meu coração palpitava agitado, pelos rumores e dores.
As lagrimas rolaram, eram como um oceano bravio,
Que me chamava, para revelar um fio de prata,
Escondido na noite que se rompia,
Pela aurora naquele dia,
Era a ternura, que ardendo em mim,
Movia-me para o teu silencio.