Labirintos da paixão

Eis que me vejo a vagar entorpecida

Aquecida pelo fogo da paixão

Sendo irresistivelmente atraída

Pela luz que explode na escuridão

Caminho entre veredas desconhecidas

Imprecisas em toda sua extensão

Levo lembranças quase esquecidas

Mas que norteiam meu coração

Em descaminhos me vejo atordoada

Sentindo a ambigüidade do querer

Uma vibração desatinada

Um impulso que se faz reconhecer

O desconhecido vem ao meu encontro

Nesta jornada irregular

Em ousadia para tudo eu me apronto

Determinada a continuar

Explorando o espaço que me cabe

Perseguindo os meandros da razão

Espio pelo vão da eternidade

Na densidade etérea da emoção

Não encontrando objetividade

Sou amparada pela intuição...

Priscila de Loureiro Coelho

Consultora de Desenvolvimento de Pessoas

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 29/06/2005
Código do texto: T29143