Amor Doce,Mais Que Mel!

Como voltar à poesia neste dia,

Sem contar os dissabores da longa noite,

De insônia e utopias, agonizante, fria?

Solidão e amargura surravam-me com açoite,

Abatia-me a tristeza, como flecha cravada,

Em meu peito a dor, de ser abandonada.

O lamento sucumbindo todo amor,

Que distante, não se fez aparecer,

Lavou-me tanto pranto derramado,

Inundando os meus lençóis de puro linho.

Do teu céu veio à aurora, num clarão,

Espargindo pela terra tanta sorte,

Adocicando o meu amargo coração,

E me tirando, daquele leito de morte!

Maria Jose
Enviado por Maria Jose em 17/04/2011
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