Vidas Cruzadas!
Na flor da mocidade sem tino,
Tu invadiste minhas entranhas,
Pelas vias dos desejos, eu rimo,
Esta vida tão estranha!
Começando como criança, eu te via,
Levando meus sonhos e dias,
Em noites infindas sem lua,
Sem amor, sem teto, vida crua!
Cruzadas, pela força do destino.
Regando com pranto o olhar,
E o peito, em intenso desatino,
Somente querendo te amar!
Hoje na flor da bela idade,
Lembranças dos muitos dias,
De alegria e felicidade,
Que eram poucos, eu diria!
Na vida, da mãe menina!