Brisa companheira

Me senti aquecida por um calor, que elevou minha alma,

com uma beleza bem rara, com um ar de temor.

Palmadas de tempo, hora que é esquecida,

quando paro e sinto a brisa, deitada no relento.

Grito bem alto e quebro qualquer momento desatento

ao sentir o vento esbarrar em algum sentimento,

Que não sei por qual motivo não corresponde ao que sinto.

É tudo tão apreensivo, sinto-me presa a esse processo cognitivo.

O acaso vem para derrubar meus castelos, dividir meus sentimentos,

destruir meus pensamentos e levar consigo o que julgava ser belo.

O calor não mais senti, o relento não sei mais o que é.

O vento agora se esbarra em uma mulher,

sentirei saudade brisa companheira,

que tão logo não voltarei a sentir.

Patricia Amanda
Enviado por Patricia Amanda em 21/03/2011
Reeditado em 13/04/2012
Código do texto: T2862470
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