Corpo Sem Alma
Na penumbra procurei teu rosto
Tateando em teu corpo vazio
Gélido tal mármore, absorto
E meu corpo ardendo em chama!
No anseio que a alma clama
De um amor quase vadio
Desejei-te inteiro na cama
Mesmo, o teu corpo arredio!
Despindo-me sem pudor
Entreguei-me ao amor
Dilacerando meu coração
Agora tão cheio de dor!