GRÃO

Ao entendedor de coisas simples...

Que soprou o último grão de areia

Da mão, ao mar,

Mirando-a no horizonte,

Enquanto o sol lhe mergulhava...

Ele e aquele silêncio das incertezas...

Riu de si mesmo e renunciou a tudo,

Achando-se um deus...

Ah, poesia de um capricho...

Findou o verso mais digno

Voltou pequeno,

E eu fui embora...