Sopro Do Destino

Do vento que sopra e retorna ventania

Da mão da madre que no quarto

Balança o berço a espreita do dia

Do seu rebento no seu aguardo

Outrora sonhara, hoje chora

O destino por si

Não preocupa o agora

A natureza vela por ti

O barco navega no verde mar

Pois nem em Ilha Bela o vejo azul

Sempre verde do belo sonhar

No momento sublime do olhar ao sul

Entre mãos, entre beijos

Fato elementar de consciência

Essa sensação de desejo

No julgamento secreto da alma

Aprovando ou reprovando nossos atos

Edson Fernandes Theodoro
Enviado por Edson Fernandes Theodoro em 10/12/2010
Código do texto: T2663825
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