Gangorra do orçamento
Aos todos nós devedores ocasionais ou não.
Ases vezes, me pegam,nas dívidas bancárias, talvez até desnecessárias. Mas no caos de meus sonhos, onde componho amor; mas, para poetizar é preciso o níquel vintém para patrocinar.
Sou compositora de meus sonhos, da realidade fantástica em que vivo, na construção da cidadania dentro da periferia que observo.
Não nego está endividada, gostaria que a vida fosse mais que um conto de fada.
Escrever poesia não é fácil, para quem não tem patrocínio.
Mas, meu raciocínio de educadora, paulistana da Rede Pública Estadual, que há quase vinte anos, sem aumento salarial, ainda tem esperanças.
E, a mídia ainda acha tudo isso muito normal, o professor ganhar mal.
Hoje nessa gangorra econômica, estou devendo cartões de crédito, bancos como o Itaú, Citibank, Ibi. Mas, o coração não se inibe nessa estrada.
Serei eu reconhecida mesmo depois de minha jornada. Mas, gostaria sinceramente ser reverenciada ainda em vida.