AMOR, SORRISOS, IMAGENS...

Muitas são tudo e todas são nada; sorrisos...

Nas pegadas da visão, surgem entrecortadas silhuetas envolventes, indicam, provocam luxúria.

A vontade corre o corpo, faz fremir a carne, alça alturas, voo do sonho, arrebata o momento.

Desfilam suaves e repousantes, andando sobre nuvens de imaginação, os corpos, marcantes e marcados.

São delicados e torneados, pernas longas, nádegas acertadas no promontório que faz a bússola dos olhos.

E passeiam súbitos e imperativos sob os olhos do desejo, desejo apagado que faz a erupção do instante.

E se despedem...

Se vão, distanciam-se, paraíso da carne que foi e findou, festa do desejo sem ruídos, eventual, passante, de passado enganoso.....

Perde-se no tempo o que não foi nem ficou, asas cortadas...

A vida percorre as permanências das certezas que exaurem o dia na alegria das alegrias, os sorrisos diários sem os quais não seríamos vida.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 27/09/2010
Código do texto: T2523982
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