AMOR, SORRISOS, IMAGENS...
Muitas são tudo e todas são nada; sorrisos...
Nas pegadas da visão, surgem entrecortadas silhuetas envolventes, indicam, provocam luxúria.
A vontade corre o corpo, faz fremir a carne, alça alturas, voo do sonho, arrebata o momento.
Desfilam suaves e repousantes, andando sobre nuvens de imaginação, os corpos, marcantes e marcados.
São delicados e torneados, pernas longas, nádegas acertadas no promontório que faz a bússola dos olhos.
E passeiam súbitos e imperativos sob os olhos do desejo, desejo apagado que faz a erupção do instante.
E se despedem...
Se vão, distanciam-se, paraíso da carne que foi e findou, festa do desejo sem ruídos, eventual, passante, de passado enganoso.....
Perde-se no tempo o que não foi nem ficou, asas cortadas...
A vida percorre as permanências das certezas que exaurem o dia na alegria das alegrias, os sorrisos diários sem os quais não seríamos vida.