Auto-amor!
Dentro de mim corre um rio
Que deságua em meu olhar
Preenche todo o vazio
Do desvario de te amar
Da janela, céu abstrato
Arremato meu sentido
Nunca vi teu retrato
Amo o desconhecido
Sinto saudade, carência
De um Ser, que nem sei se existe
Isso só pode ser demência
Do meu coração triste
Que é tão sonhador
Ou alegre talvez
Que da minha dor
Fez, aceitar-me de vez...