DESABAFO POÉTICO
DESABAFO POÉTICO
Morre em mim a cada dia um pouco do meu romantismo
Nas decepções que tivera outrora
E nos sofrimentos que vêem me assolando!
Assim é sempre constante a pergunta
Por que os românticos sofrem tanto?
Estamos sempre amando... Amando...
E quando vemos,
Só restam lágrimas, dores e pranto!
Morre em mim a cada dia meu eu mais poético...
Baseado no amor que habita meu ser,
Daquele jeito que não se pode explicar,
Nem há como arrancá-lo do peito!
Nas desilusões e na solidão constante e fria
Que me leva cativo há lamentar meus dias...
Poeta ainda será, mas de palavras pensadas e frias talvez,
Deixarei de ouvir minha alma,
Sempre movida pelo sentimentalismo do meu viver
Morre em mim a cada dia, minha parte mais evidente,
Do ser mais pleno e pacífico que encanta toda gente
Morre assim sem demora, sem hesitação
Porque já passou da hora de viver seguindo as regras do coração
Assim neste meu desabafo poético,
Meio que melancólico e obscuro
Pela última vez quem sabe talvez eu jure!
Não mais falar pelo romantismo,
Sentimento que jaz enterrado em meu mundo
Até outra encarnação!