TUA BOCA
Tua boca exala o olor da mata virgem
que vagueia demente em minhas narinas
tornando-se vício; dilatando meus sonhos
atordoados ...
Tua boca que canta triste meus versos,
que caudalosa abre veredas em meus dias, é
um festim a inebriar-me a alma, é a
neblina a banhar meu corpo em frenesim
Tua boca é o abissal que lateja em minh'alma
fazendo-me tresloucado menino a lambuzar-se
em pensamentos; a furtar-me o siso
Tua boca é a ignoto que busco respirando e
rindo, cantado e versejando vivendo e
docemente morrendo.
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Tua boca exala o olor da mata virgem
que vagueia demente em minhas narinas
tornando-se vício; dilatando meus sonhos
atordoados ...
Tua boca que canta triste meus versos,
que caudalosa abre veredas em meus dias, é
um festim a inebriar-me a alma, é a
neblina a banhar meu corpo em frenesim
Tua boca é o abissal que lateja em minh'alma
fazendo-me tresloucado menino a lambuzar-se
em pensamentos; a furtar-me o siso
Tua boca é a ignoto que busco respirando e
rindo, cantado e versejando vivendo e
docemente morrendo.
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