Poema aos princípios

A cabeça o coração ou o espírito.

A alma o perdido ou o achado.

O normal anormal ou esquisito.

Para minha foice ou o meu forcado

Onde tenho certeza não consisto

Não agüento seres malfadados

Façam de conta que não existo.

No presente no futuro e no passado.

Não quero ser nunca um entrave

Não quero nunca juramentos falsos

Nem quero que me sejam fiéis.

Não quero ser uma pseudo nave

Só quero poder andar descalço

E simplesmente, não sujar os pés.