Soneto de um cavaleiro

As folhas que se douram com o sol sumindo

Não brilham mais do que a armadura do cavaleiro

Que se lança ao sol e ao vento

Como os planetas se conformam em constelações.

Os cavaleiros guardam a glória do seu segredo

E levam consigo as tradições transcendentais,

Enquanto a morte não os teme e os persegue

Numa luta terrível do bem contra o mal.

Assim, as dores dos oprimidos são consoladas

Pelo suor dos fiéis guerreiros da távola redonda

Cuja glória consistte em glorificar o seu rei.

Eis a dor deste poema: a ânsia de imortalidade

Que a todos fascina e o medo da morte

Que a muitos aluscina.

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 13/04/2010
Código do texto: T2194479
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