E QUANDO A TARDE VEM...

Na minha sala

Puxo a cadeira

Arrumo papeis sobre a mesa

Desligo o PC

Me desplugo

Do dia

E de toda a sua correria

Com intensas atribulações

E rotineiras

Atribuições

Sempre nessa hora

Há saudações

De afeto de alegria

Paira sobre

Todo o ambiente

Uma suave magia

Por que será

Que todo fim de tarde

Quando o relógio

Determina

Que o dia de trabalho

Termina

Ocorre

Essa breve euforia?

E quando vem a tarde

Agora nessa época

Sempre acompanhada

De tempestade

Todos se apressam

Em seguir seus caminhos

E parece que todos

Querem chegar a um só tempo

No mesmo momento

Entre chuva, raios e vento.

Mas, em fim...

Agora o caos

Do transito

Ficou para trás

Que alivio contumaz

E, assim os objetivos.

E metas do dia

Que foram traçados

Num novo plano de ação

Há sempre algo novo

A acrescentar

Nessa constante

E intermitente movimentação

Agora, já em casa.

Atravesso a sala

Subo, tomo uma chuverada.

Deixo a água cair

Deslizar, suave sobre mim.

Calmo, tranqüilo, sem pressa.

Sem correria

Passo hidratante

Em todo o meu corpo

E, de tênis,

Bermuda e regata

Vou para a academia

Nossa! Que dia

JORGE BRITTO
Enviado por JORGE BRITTO em 10/01/2010
Código do texto: T2021385
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