E QUANDO A TARDE VEM...
Na minha sala
Puxo a cadeira
Arrumo papeis sobre a mesa
Desligo o PC
Me desplugo
Do dia
E de toda a sua correria
Com intensas atribulações
E rotineiras
Atribuições
Sempre nessa hora
Há saudações
De afeto de alegria
Paira sobre
Todo o ambiente
Uma suave magia
Por que será
Que todo fim de tarde
Quando o relógio
Determina
Que o dia de trabalho
Termina
Ocorre
Essa breve euforia?
E quando vem a tarde
Agora nessa época
Sempre acompanhada
De tempestade
Todos se apressam
Em seguir seus caminhos
E parece que todos
Querem chegar a um só tempo
No mesmo momento
Entre chuva, raios e vento.
Mas, em fim...
Agora o caos
Do transito
Ficou para trás
Que alivio contumaz
E, assim os objetivos.
E metas do dia
Que foram traçados
Num novo plano de ação
Há sempre algo novo
A acrescentar
Nessa constante
E intermitente movimentação
Agora, já em casa.
Atravesso a sala
Subo, tomo uma chuverada.
Deixo a água cair
Deslizar, suave sobre mim.
Calmo, tranqüilo, sem pressa.
Sem correria
Passo hidratante
Em todo o meu corpo
E, de tênis,
Bermuda e regata
Vou para a academia
Nossa! Que dia