FLUÊNCIA

Deixe ao poeta

o poetar solitário

e solidário o fardem

seus lídimos ideais;

que cante por nós

os pornôs do seu canto

ou ruja aos ventos

sua dor, sua alegria.

Deixe ao sádicos

seus sádicos versos

e fluam da pena

as críticas contestações;

deixe a livre arte

emanar da poesia.

in "Miscelânea de Arte em Versos" - l997.

Afonso Martini
Enviado por Afonso Martini em 08/09/2009
Código do texto: T1798441
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