NADA PROVA NADA

Nada prova nada. Nem mesmo
Vinte bilhões de anos deste Universo
Ou os píncaros da evolução humana.
De repente, daqui a séculos,
Eu possa talvez ter razão.
Mas não hoje! Haveria alguém
Capaz de olhar a própria vida
E sorrir? Não nós, os ternos,
Os tenros, os febris e desolados
Por não haver milagre.