A BANDEIRA DO POETA

O

Poeta

é um cacto

que produz

flores entre espinhos...

transforma a fantasia

em realidade. E a dura realidade

em lúdica fantasia

Do alto de uma torre de marfim

levanta sua bandeira, critica, satiriza

e apresenta a verdade seminua

É fogo que arde na esteira da rua

tumulto no trânsito, na feira, na cidade

Enfim, espinho à sociedade

como um bêbado no final da tarde...

Em verdade, o poeta descreve

recortes do cotidiano

e põe neles seu arranjo

como um anjo, traça

na periferia da mente

o caminho divino

com dedo humano.

De repente,

apenas um verso

visto isoladamente

parece uma peça

inteira do Grande

Artesão do Universo

CRÍTICAS/ COMENTÁRIOS

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Oi, aqui estou novamente para registrar que o poeta realmente é essa imensidão de idéias que escrevestes e ainda é luz na escuridão e é o reflexo da alma, é o manifestar dos desejos, é o viver em liberdade, é a expressão de um ser humano que teima em mudar um mundo doente... poderia ficar aqui a tarde toda escrevendo e não acabaria nunca porque o poeta é infinito...