Em saber...

Não existem mais letras.

Não se formam palavras,

Nem uma palavra.

Nos pontos... nada de pausa,

E uma câimbra danada nos dedos.

Excluo o mundo,

Trago apenas as estrelas

Todas numa só rede.

E se compor,

Torna-me proibido,

Entre vazios

Enfeito minha alma.

Sem letras e Sem palavras.