Silêncio

Silêncio

Ciducha

Olhar cravado no infinito

vazio na parede nua,

vivo o seu silêncio e o meu...

Nesse parto da solidão,

não há dor ou lágrimas.

Sonho com seus afagos,

seus beijos ardentes,

abraço seu abraço terno...

Não há queixa na voz,

que chama seu nome no escuro.

Há apenas esse ardor amante,

de ser agora e sempre

sua novamente

Olhar cravado no imponderável,

silêncio na parede nua...

Caminho em tardes de chuva,

meu peito, seu apoio,

meu braço, seu amparo,

seu abandono

minha esperança...

E confesso:

- Odeio esse silêncio!...

Ciducha
Enviado por Ciducha em 24/02/2009
Código do texto: T1455229