Partiu em revoada.

Incrivel como o tempo passa

E teu coisa que nunca muda

A alma sofrendo quase fracassa

E o coração fica pedindo ajuda.

As lagrimas rolam no rosto

E eu sonhando sem doemir

Seja Janeiro,Dezembro ou Agosto

A dificuldade maior é sorrir.

Estou falando de um amor

Que no meu coração fez o ninho

Depois partiu deixando a dor

Da ausencia de um doce carinho.

Criou-se a espectativa

Que viveria pra sempre ali

E quantas manhãs festivas

Homenagens a ela eu rendi.

Quantas vezes em sua janela

Cantei versos de minha autoria

Oferecendo uma flor pra ela

Orvalhada com a minha poesia.

Hoje resta saudade e mais nada

Jogou fora as homenagens que fiz

Deixou o ninho e partiu em revoada

Me deixando tristonho e infeliz.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 25/12/2008
Código do texto: T1352534
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