LIMPANDO A ALMA
Remexi no sótão esquecido da minha alma
Não perdi a calma com os entulhos que encontrei
Velhos ranços proferidos, mágoas não esquecidas
Afetos mal resolvidos, palavras vãs articuladas
Uma decisão sábia a mim chegou, divinal...
Todo este lixo guardado em mim, foi dizimado
Soterrado nas pérfidas profundezas do umbral
Não vale a pena colecionar fétidos dissabores
Mais pertinente a mim, é cultivar amores...
Como flores sublimes de um jardim celestial
O que há de bestial no mundo, cruel e imundo
Deleto...vira dejeto num submundo qualquer...
Com a minha alma limpa e leve
Vou abrindo meu coração à vida
Que venha a felicidade, minha porta está aberta
Aceito a sua oferta, de ser feliz
E de fazer aos outros felizes também!
Faxinei minha alma
Ela fascinou a poesia
Ditou-me regras de alegria
As quais, eu seguirei sem vacilar
A mais rígida de todas elas
Há de em eu imperar
Denise, tu deves só amar e perdoar!
Denise