Amor predestinado

Sem que se tenha noção do tempo

Que se perde nas orlas da eternidade

Vive o amor, inda que desatento

A caminhar desafiando a temporalidade

Queima e lateja num pulsar insano

Arrebatando todo meu ser

Por vezes chego a achar que é desumano

A intensidade deste seu querer

Este amor talha o destino como opção

Independente de minha vontade

De circunstâncias ou reciprocidade

Não há antídoto nem proteção

Pois este amor é loucura, é paixão

É a ilusão que traz em si felicidade

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 01/02/2006
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