CAVALOS

No Cimbrar das Ferraduras

Quando nas Patas trazia

Ainda resquício de Pasto

Das Verdes Plagas Bravias

Nas matizes das Auroras

Tropeando a Barra do Dia

Vinha cobrindo teu Rasto

A Carga da Infantaria

O teu Galope Soberano

No Tropel da Rebeldia

Teus cascos Retumbavam

Como Eco de Artilharia

Escreveram nas Batalhas

A Epopeia das Vitorias

Marcaram de Cicatrizes

Antigo Tronco da Historia

Fogoso Livre Altaneiro

Companheiro de Bravuras

Nas amplidões Meridiana

E medonhas Noites escuras

Espicaçaram nas Cruzadas

Caraguatás e Alecrim

Nas distantes Alvoradas

E retinidos de Clarins

Rinchos abalaram Impérios

Nas arrancadas Altaneiras

Sombre Trapos e Bandeiras

Tuas Patas foram Cruzando

Tangendo a Caibra do Freio

Em Querencia de outras Terras

No Tropel da rebeldia

Tremularam Flamulas de Guerra

Disparaste nas Coxilhas

Estremeceste Canhadas

Muitas Nações foram Plateias

Das mais soberbas jornadas

Na luta da Humanidade

Ficou tua Historia Gravada

Foste Vanguarda dos Povos

Entre a Cruz e a Espada

ZECADIVINO
Enviado por ZECADIVINO em 22/11/2015
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