De pesares

Neste mate madrugueiro resguardou um sonho

Que um dia se foi a campo afora na mudança

Dos planos desta vida ficando no fundo dos olhos

Suplantando uma ultima e pequena lembrança.

Soltei pra o campo pensamentos inertes e loucos

Que um dia me fizeram tão bem mas se perderam

Pelas noites com raios de lua em silêncios por pouco

E nos olhares mais silentes assim se enredaram.

Ficou o mesmo mate de costado pela hora santa da noite.

Semblante enegrecido pela alma sem prosear, de si.

Neste silêncios que um dia se perdeu por vento em acoite

E assim resolveu sair por a caminha por ai.

Em pensamentos de vida e tempo antes perdidos

Agora vividos e cheios de luz em cor de alma e pampa.

Assim renasce e flor algo esquecido por dentro do olhos vividos

Escondido pela minha xucra estampa.

Ginete
Enviado por Ginete em 19/11/2012
Código do texto: T3994682
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.