Num reso do Inácio

Espero que não te perda na criação

Que a tua lida seja buena e serena.

E que nos sonhos não os sejam pequenas

Suas coisas do coração.

Sigo solito no más, ouvindo um talereio

Das minhas chilenas de prata

Pelo caminho num ruflar de patas

Com coplas do meu coração.

Que na vida não lhe faça negaça

E solte teus rumos sempre pelo caminho

Mas brando e sereno, e não sozinho

Que não se perda nas ausências, e nem na praça

Que a vida não possa lhe dar algum tombo.

Pois a min. guardei cada palavra pra hora

Que minhas coplas ficarem presas as minhas esporas

Na fereza de quando me firmo em algum lombo.

Que faz pronto pra um volteio mais forte

E a ti, que seja sempre serena a lida

Pra seguir ao tranco Bueno a vida

Sem torear nada e nem a sorte

Que nunca fique por um fio.

E no olhar de vida e do tempo.

Assim sigo solito pelo campo

Rogando que teus olhos não abram rios

Que vertem da alma pra suas esperanças buenas

Que crescem no olhar das crianças

Rodeando as casa e o galpão na infância

Com as almas ainda serenas.

Meu deus... Peço-te do coração

Resguarde os teus caminhos.

Pra que não os sejam, sozinhos

Como os meus que segue na amplidão

Das larguras dos corredores,

E lá na frente tuas palavras lançadas no vento

E protejam somente teus sentimentos

E façam por o andar dos teus guris nascerem flores

E ensinar os caminhos da vida direito

Pra quando ficarem grandes não se perderem

E entre eles não se entenderem.

Por querer dominar o espaço do outro em desrespeito.

E na minha alma de ginete e guitarreiro

Faço um reso em silêncio.

E na prece sincera do Inácio

Pra que teu caminho seja ordeiro.

Ginete
Enviado por Ginete em 06/06/2012
Código do texto: T3709592
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